terça-feira, 9 de janeiro de 2018

2018

E essa crise existencial que me bate desde o início de um ano novo.
Medo, é a palavra da vez. A situação não mudou desde setembro porque eu insisti no erro, neguei os milhares de sinais que implorei e hoje carrego um vazio. A rejeição sempre foi um medo em mim, mas pela primeira vez, to passando por uma meia rejeição, o que é bem pior não é?
Tudo que é metade e morno, é bem pior que nada e frio.
Depois da autoanálise, percebi que eu não tenho medo da rejeição em sim, mas de no fim, não ter ninguém. Enchi minha parede de mensagens de autoestima, porque é difícil levantar da cama as vezes sabendo que eu sou "apaixonante", como alguém me disse uma vez. 
Nesse inicio de ano eu desejo autoconhecimento, autoaceitação e felicidade. (e um emprego kkkk) 

Deus, guia meus pensamentos e acalma meu coração; tudo que acreditamos vai nos encontrar em algum momento.


sábado, 2 de setembro de 2017

 Depois de muito pensar e analisar minha vida, meus sentimentos e sensações, avalio o quanto foi minha evolução em matéria de me amar, me aceitar e aceitar o outro. Mas como previsto na ultima queda, a paixão bateu à porta novamente e eu a deixei entrar. Deixei entrar depois de muita relutância, análise e sim, colocar a razão em primeiro lugar em muitos momentos. Me vejo em prantos novamente, porque fui rejeitada. Mas dessa vez, o que me deixa com raiva (sim, uma raiva enorme) é que, de certa forma, eu fui induzida a isso; como se numa peça de teatro, todos as ações levaram pra esse ápice. Houve uma declaração escrita da outra parte, a única coisa que eu não poderia ter entendido errado. Mas entendi, ou então, o amor realmente se tornou algo banal; dizer "eu te amo" faz parte de um ritual de conquista e só. 
Li minha ultima postagem e eu estava tão otimista, esperançosa ...
Pra não dizer que voltei às sofrências passadas, consigo, dessa vez, analisar os fatos e pegar o que pode ter tido como aprendizado. O que eu não posso hoje é esquecer o que eu sou, as coisas que acho importante e as coisas que me tocam; não posso ser fria, nem fingir ser (faço um papel ridículo tentando). Mas penso, cada vez com menos otimismo, sobre um futuro feliz em um relacionamento. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

2017

Tem gente que não gosta de mudanças, porque mesmo que se ganhe muito você tem que aprender a desapegar das coisas. Não dá para levar sua coleção de tralhas pra casa nova, você tem que simplesmente escolher o que vale a pena levar; fazer uma limpa antes de colocar na caixa, olhar a camisa velha e escolher se ela vai com você ou vai ser jogada no saco de lixo. É muita responsabilidade porque você pode precisar dela um dia, esse é sempre meu pensamento na hora de arrumar alguma coisa. Certas pessoas dizem que se você não usa uma roupa por um ano, esquece, porque não vai mais usá-la.
E com sentimentos são as mesmas coisas, você tem que saber que a hora de mudar é a hora de jogar velhos hábitos fora, mesmo que pense que não vai viver sem eles. O processo de mudança é desgastante, você tem que estar aberto, porque mesmo estando, vai ser difícil.  Mas chega um momento que para crescer, você precisa deixar pra lá a insegurança, o medo e a preguiça; claro que elas sempre estão por aí tentando fazer com que você abra a porta e deixe que elas entrem. E vai ter dia que você vai abrir a frestinha da janela, o problema é se acostumar em fazer isso. 
Se acostume em mudar, isso que é importante!

Faça a faxina diária de pensar positivo e se ame à cima de tudo; de hoje para sempre. 

domingo, 4 de setembro de 2016

Importante regra sobre relacionamentos: fuja dos sagitarianos - fácil de se apaixonar e já se ferrou meu bem...

"Fui ficando esquisito
Com a fartura de conflito
Vou vivendo o não - dito
E sofrendo as intempéries
De uma dor que é tão difusa
Torna as tardes inconclusas
Desencanta os meus sentidos
E desmente o que se vê


E eu já tão desiludido
Apenas não acredito
Como ainda tenho gana
De querer falar bonito..."
5 a seco

domingo, 21 de agosto de 2016

Palavras as vezes são ditas depois de muito se pensar sobre o que e como dizer. Mas tem dias em que elas simplesmente não respeitam o cérebro e quando foi ver, já falou.
Boa noite para estar junto nos sonhos.
Bom dia pra estar presente no pensamento, em algum momento.

domingo, 12 de junho de 2016

Sobre morangos e supermercados.


Ana ia ao supermercado uma vez por semana  e sua alegria era comprar um pote  de morango toda vez. Morangos vermelhos, bonitos e docinhos; com eles fazia pavê, geleias, bolos e sucos.
Até o dia em que Ana chegou em casa e notou que os últimos morangos do pote estavam estragados; foi tão triste e decepcionante que ela chegou a se culpar pela falta de atenção e má escolha. Na próxima ida ao supermercado, isso não ia acontecer de novo.
Na semana seguinte, ela foi decidida a escolher a dedo e reparar em todos os morangos do pote; satisfeita, chegou em casa e guardou-os com excitação.
No dia seguinte, na lavagem dos morangos, ela reparou que o morango mais bonito do pote estava, estranhamente, mofado. Como assim? O mais vermelho, que ela imaginara a doçura da mordida estava mofado?
Ana sentiu que não poderia mais comprar morangos pois perdera o dom da escolha; ela refletiu por dias e sofreu, pois, seus morangos escolhidos a dedo, era no fim, um monte de lixo.
A culpa era dela afinal?
Não...

Ana sempre teve o dom das boas escolhas, só que as vezes a aparência do morango era bonita mas iludia no sabor. Depois de alguns dias, aquele morango, mostrava sua real feição: a de um morango podre e inútil. Ana, não se culpe pelas suas escolhas, algumas coisas se mostrarão podres independente da nossa vontade.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Sobre uma noite de sábado

É sábado à noite e ela tinha combinado de beber com uma amiga, mas de última hora esta recebeu um convite para um encontro. Claro que ela foi, solteira, desimpedida, não perderia a oportunidade de sair para beber e conversar com alguém que poderia ser interessante ou nem tanto, mas não ficaria ela pensando no “ e se”.
Sozinha, ela pensou na lata de cerveja na geladeira e pensou também no bolo de chocolate. O que cairia melhor nessa situação? Queria ela ter também um encontro, mas na atual circunstância ela não poderia sair com ninguém mesmo...
Ela se sente só e já se sentiu assim antes, uma solidão interna que brota e cresce a partir da ausência de alguém que não se sente ausente. O que fazer?
Um problema que só ela enxerga e que está entalado na garganta querendo sair. Ela sempre pensou se colocando no lugar do outro, mas dessa vez ela precisa pensar nela mesma. Porque só se encontrando ela será feliz.

Será que bolo e cerveja combinam?